Primeira edição do Fórum Regional de Metodologias Ativas e Tecnologias Educacionais, promovida pela Fatec Itu. Atividade ligada ao curso de Extensão Universitária em Metodologias Ativas da Fatec Itu.
MAPA, de uma certa forma, se desenvolvem desde a Grécia antiga, com a ironia e a maiêutica socráticas. Apesar disso, elas eram pouco utilizadas especialmente em cursos presenciais (antes da Covid19 ou aC). Com a pandemia (com a Covid19 ou cC) a utilização do ensino remoto possibilitou que algumas MAPA pudessem se popularizar e expandir junto ao corpo docente das instituições de ensino, rompendo algumas barreiras, mas levando à reflexão sobre outras. O que ocorrerá no retorno às aulas depois(?) da Covid?
O artigo propõe uma reflexão sobre as possibilidades de incentivo à descoberta, pertencimento e autoria, por meio de atividades maker exploradas em ambiente escolar. Baseando-se em um estudo de caso dessa metodologia aplicada a estudantes do Ensino Fundamental I, foram discutidos aspectos ligados à abordagem interdisciplinar, a partir de projetos que através de trabalho colaborativo e protagonismo objetivaram desenvolver, além de conhecimento, habilidades socioemocionais e atitudes necessárias à vida contemporânea.
Com o advento das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), vivenciamos a necessidade da utilização de metodologias ativas nas práticas pedagógicas docentes, sendo uma possibilidade, a Sala de Aula Invertida que, aliada ao uso das TDIC, pode contribuir nesse processo. Este trabalho aplicou a referida metodologia nas aulas de Geografia e analisou seus desafios e potencialidades no processo de ensino e aprendizagem pautado na colaboração em uma turma de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública estadual do interior do Estado de São Paulo. A metodologia de abordagem qualitativa seguiu caminhos teóricos, empíricos e os resultados mostraram que o método tem efetividade no aprendizado. Entretanto, foram encontrados problemas decorrentes da falta de equipamentos pessoais que suportassem os arquivos necessários para a sua realização fora da sala de aula, seja em celulares, laptops ou desktops. Quando os estudantes estão instrumentalizados adequadamente, conseguem resultados satisfatórios, mas se isso não ocorre, há comprometimento de todo o processo, já que ele se baseia na pesquisa e atividades anteriores aos encontros presenciais em sala de aula.
Ao pensar sobre espaços de aprendizagem, vê-se a sala de aula tradicional como um ambiente mais limitado, já que normalmente não contempla espaços de estudo, convívio e principalmente de lazer e conforto para a aprendizagem. Neste artigo foi analisada a sala de aula usada por alunos do 2º ano do ensino fundamental de uma escola particular do município de Itu. Após a análise de sua situação atual, foram ouvidos professores e alunos que a utilizam e elaborado projeto para sua modificação, apresentado à direção da escola, que resolveu implantar as modificações, mas de forma gradual. As modificações que já ocorreram têm possibilitado o uso de metodologias ativas de aprendizagem que deixam os estudantes da chamada “geração alfa” que frequentam o 2º ano mais motivados e protagonistas do próprio processo de aprendizagem.
Este artigo traz novos olhares acerca de como se trabalhar a leitura e a escrita de forma mais dinâmica em sala de aula, usando tecnologias digitais como aliadas e buscando novas oportunidades de ensino aprendizagem por meio dessas tecnologias. Parte do ponto inicial da educação, ao implementar metodologias ativas desde a educação infantil até os anos iniciais do ensino fundamental, e buscando desenvolver no educando o gosto pela leitura desde cedo. Como sabemos e se procurarmos nos diversos sítios da internet, veremos que a leitura interpretativa é a base de qualquer boa educação, pois ela expande nosso vocabulário e amplia nosso repertório de mundo. Para tanto, o objetivo é evidenciar novos modos de trabalhar a leitura e a escrita ao buscar meios e alternativas para que nossos alunos se tornem além de alfabetizados, também letrados e possam deixar de ser apenas expectadores e passem a ser coautores do seu próprio aprendizado, utilizando as tecnologias e os espaços pré-existentes nas unidades escolares para de fato experienciar, viver e aprender.
Com base na concepção de metodologias ativas de aprendizagem, que preconizam um maior envolvimento e protagonismo do estudante em seu próprio processo de aprendizagem, o presente trabalho sugere a criação de um espaço educativo preparado para aulas com as estratégias do debate e das rodas de conversas. Para tanto, discorre sobre a necessidade de serem seguidas teorias a respeito dos letramentos na contemporaneidade, a partir da perspectiva dos multiletramentos, crivada também na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). . O trabalho fornece aporte teórico para justificar a pertinência da utilização do debate nas aulas de língua portuguesa, assim como a importância das rodas de conversa, a partir de uma analogia com os diálogos travados entre Sócrates e seus discípulos e a forma de ensinamentos pela ironia e a maiêutica. Com isso, destaca a importância do uso dessas metodologias ativas no contexto educacional das aulas que contemplem essas estratégias de aprendizagem.
Este artigo é uma reflexão sobre a prática docente e discente, o uso de metodologias ativas e o seu papel de ressignificação no espaço da sala de aula no ensino, principalmente na Educação de Jovens e Adultos. O objetivo deste é fazer uma bricolagem de práticas que outrora eram consagradas em sala de aula e agora comportam um novo olhar para os processos de ensino-aprendizagem em que o aluno se posiciona como protagonista do aprender e o professor o ajuda neste posicionamento, tornando verdadeiro o seu papel de mediador no espaço formal. Portanto, é necessário que o aluno tome posse da aprendizagem significativa, sem que haja prejuízos em sua formação cidadã por conta do tempo cronológico e letivo que estão sendo recuperados. Para tanto, fez-se o uso de uma reflexão bibliográfica contextualizada por meio de pesquisas que corroboram a veracidade do uso das metodologias ativas e suas potencialidades para efeito da prática em sala de aula. Buscamos, ainda, apontar metodologias ativas que sirvam como recurso didático e mostrem uma nova perspectiva de ensino e facilitem a aprendizagem.
Este trabalho analisou a construção e a aplicabilidade de novos instrumentos de avaliação aplicados em um colégio particular da cidade de Itu, com a divulgação antecipada dos itens que seriam avaliados pelos professores. O objetivo dos instrumentos, em formato de formulários, foi assegurar o protagonismo do aluno em seu processo de aprendizagem, realizada a partir de diferentes metodologias ativas e personalizadas de aprendizagem.
O presente artigo tem como objetivo promover o entendimento acerca das gerações que ocupam o cenário educacional e apresentar a gamificação como ferramenta no processo de ensino aprendizagem. Trata-se de um estudo de caso, desenvolvido a partir do conceito e funcionamento da gamificação, apresentados a professores do ensino fundamental 1, adequados ao perfil de cada ano e turma. A implantação da metodologia trouxe benefícios expressos por diferentes alunos, que acreditam que os conhecimentos adquiridos de forma lúdica e prazerosa, aliados a variedades de desafios que o jogo promove auxiliam na aprendizagem e na recuperação de alunos com dificuldades, além de promover um ambiente inclusivo.
O presente artigo, traz uma reflexão sobre as tecnologias digitais e sua utilização no processo de ensino e aprendizagem, apresentando algumas ferramentas digitais, entre elas, o Google Forms e o Google Classroom. Essas ferramentas permitem a aplicação de diferentes metodologias ativas de aprendizagem como o uso da sala de aula invertida e dos jogos digitais, destacando-se nestes últimos, um aplicativo chamado Panda Português, preparado para auxiliar o aluno no estudo da disciplina de Português. Essas tecnologias podem contribuir para uma aprendizagem mais significativa, motivando os alunos e, por outro lado, podem corroborar com o trabalho docente, e, portanto, melhorar suas práticas pedagógicas com a sugestão destas modalidades tecnológicas. Sabe-se que há diversos obstáculos a serem superados, entretanto, esses modelos propostos são acessíveis e possíveis de serem alcançados, visto que vivemos em uma sociedade conectada. Aproximar essa realidade do ambiente escolar é compreender que há uma necessidade de superarmos modelos tradicionais de ensino que são centrados, em demasia, na figura de autoridade do professor para incorporar o protagonismo do aluno e fazer com que o aprender tenha mais sentido.
O uso de metodologias ativas vem ganhando força na educação a partir de 2013 e tem sido tema de muitos debates nas instituições educacionais e entre professores. Partindo desse contexto, aproveitamos os conceitos das metodologias ativas para trabalhar conteúdos que têm sido problemáticos no Ensino Médio (EM) em uma escola pública da cidade de Itu. Nossas observações revelaram que é no primeiro ano do EM que esses problemas são maiores, especialmente pela maior heterogeneidade das turmas no início desse nível de escolaridade. Os resultados mostraram que é em Matemática que essa dificuldade se expressa e por isso foi escolhido o tema “Progressão Aritmética (PA)” que é tratado no 1º bimestre do 1º ano. Foi proposto o uso da Peer Instruction como estratégia para o aprendizado, além do uso de estações de aprendizagem (EA), exercícios em grupo e a elaboração de um banner com os principais conceitos sobre o assunto. O projeto está concluído, com modificação do laboratório da escola para a implantação das EA e aguarda implantação quando for retomado o ensino presencial nas escolas, atualmente interrompidos em função da pandemia causada pelo COVID19.
É perceptível no cenário atual brasileiro e mundial, a necessidade do Ensino Superior Tecnológico dar espaço à formação de mão-de-obra qualificada a partir de estruturas curriculares baseadas em competências e, num mundo que está diante da quarta revolução tecnológica, dar conta da formação de um profissional que atue no mundo do trabalho e que esteja preparado para pensar “novas formas do fazer”. Diante disso, ampliam-se as discussões da necessidade de uso das metodologias ativas, como ferramentas possíveis no auxílio do processo de ensino-aprendizagem e como forma de contribuir com o estudante que também trabalha. Assim, este estudo buscou transformar uma sala de aula existente na Fatec Itu em um espaço de aprendizagem, destacando a sua constituição para usos múltiplos e o desenvolvimento de diferentes metodologias ativas. A modificação partiu da análise de um questionário quali-quantitativo aplicado a docentes e discentes sobre suas expectativas quanto ao assunto, seguindo-se a elaboração de um croquis que contemplasse tais anseios, a partir de uma sala de aula tradicional existente na Faculdade.